Como eu contei, tive a chance de passar alguns dias em Lisboa a trabalho no mês passado – e, sorte minha, tive uma folguinha para curtir a cidade no fim de semana. Já não era minha primeira visita à cidade, então quis passear por alguns pontos que não conheci das outras vezes e refazer alguns programas.
Tive o sábado e meio domingo livres. Meu voo saia às 15h, então me programei para partir para o aeroporto por volta de meio dia. Isso me deu 36 horas para passear.
Sábado
No sábado, acordei cedo e tomei café sem pressa. Sozinha, desci a Avenida da Liberdade até a Baixa – um passeio que se tornou bem mais agradável por conta de uma feirinha de antiguidades e artesanato que acontecia pelo caminho. Até comprei um colar bem bonito por oito euros, minha única compra nessa viagem =)

Desci tudo sem hora pra chegar até o Rossio, onde parei para tomar uma bebida gelada – mesmo pra uma carioca, 35 graus é bem quente! Lá, passeei mais uma vez pela Baixa e voltei ao Bairro Alto: eu tinha um destino certo – almoçar no Mercado da Ribeira, mais uma dica que li no blog Almost Locals há tempos e fiquei com vontade de conhecer. Mas quis ir pelo caminho mais charmoso, então subi as ladeiras para depois me deixar perder nos charmosos becos e descidas.

Me perdendo pelas ruas do Bairro Alto
Logo mais rola um post todinho sobre o Mercado da Ribeira: você precisa ir!
Já de barriguinha cheia, resolvi pegar um daqueles ônibus turísticos “hop-on/hop-off”. Normalmente esse não é um passeio que eu faça quando estou de férias, mas como só tinha um dia na cidade, achei que seria uma forma de otimizar meu tempo. Eu ainda queria ir à Praça e a Basílica da Estrela, pegar o bonde (ou melhor, o eléctrico) 28 até perto do Castelo de São Jorge, curtir outros mirantes e voltar à Belém. Não tinha chance alguma de eu voltar pra casa sem comer pasteis de Belém!
A cidade tem duas opções desses ônibus turísticos – peguei os mapas e preços dos dois e achei o Yellow Bus mais interessante pro que eu queria – custou €19 e me dava direito não apenas a aproveitar as duas linhas por 48h, como também pegar os ônibus públicos e electricos da cidade gratuitamente.
Peguei o ônibus no Rossio e fui até a Praça da Estrela, onde descansei um pouco e visitei a imponente Basílica da Estrela, construída como promessa da rainha que sonhava em ter um filho homem.

De lá, peguei o eléctrico 28 – ele é um bonde que serve a cidade, mas como ele passa por vários locais pitorescos, o que mais se vê ali são turistas. Charmoso, andar nele é como viajar para o meio do século passado: ele é todinho feito de madeira! Vale o passeio.
Fiz o caminho inteiro até o ponto final e na volta saí no Miradouro de Santa Luzia. Foram apenas alguns minutos admirando o Tejo, até que o próximo eléctrico passou para me levar até a Baixa novamente. De lá, peguei o outro trajeto do Yellow Bus até o Oriente, que passava pelo Bairro Alto (já deu pra ver que eu adoro o Bairro Alto, né?).
Esse foi um passeio mais contemplativo: da outra vez que fui ao Oriente, fui de metrô e não vi o caminho. Bem, não tem muito o que ver no caminho mesmo, melhor ir de metrô. Passei pela área mais moderna da cidade, que reúne pavilhões de exposições, o Oceanário e o Museu do Conhecimento – há quem ache um passeio de criança, mas eu amei esse museu quando visitei Lisboa pela primeira vez!
Depois, hora de mais um passeio pelo Bairro Alto, já de noite. Perder-se por aquelas ruas é tão gostoso… E, por fim, uma passadinha na Manteigaria, que faz talvez o melhor pastel de nata de Lisboa. Mas essa dica completa fica para um próximo post, só com as minhas dicas gastronômicas lisboetas!
Domingo
Dia de acordar cedo para aproveitar as últimas horinhas na cidade. Meu destino era Belém, parte mais histórica da cidade. Peguei o tal ônibus turístico e me mandei pra lá – eu precisava, mais uma vez, provar os famosos Pastéis de Belém. Também comprei alguns para agradar o marido, os pais e os amigos do trabalho.
Aproveitei o tempinho livre para ver o Mosteiro dos Jerônimos e o Padrão dos Descobrimentos. Daí, foi hora de virar abóbora – correr para pegar a mala no hotel e seguir para o aeroporto. As filas, tanto para despachar as malas quando da segurança, estavam enormes; bem, é normal em alta temporada. Cheguei no Rio tarde da noite, renovada para trabalhar na segunda-feira.

Mas ainda não acabou! Ainda essa semana conto tudinho sobre o Mercado da Ribeira, minha descoberta preferida em Lisboa desta vez.
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